NA FILA DO PÃO
Quem sou eu
Na boca do povo
No esquema do jogo
Na luz da razão
Quem sou eu
Na trilha do rumo
Na linha do prumo
Na fila do pão?
Divagar, quase parando
Pra fugir do pesadelo
Do universo paralelo
Pastorear solidões
O poeta se liberta
Porta aberta pro infinito
Ser feio não é bonito
O dito pelo não dito
Rimando contra a maré
E por motivos diversos
Quem conta aumenta um conto
E o texto não fica pronto
Tudo aquilo só deu nisso
Prosa,verso e reverso,
Escrever já virou vício
Nem côncavo nem convexo
Quero os ócios do oficio!
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 28/04/2025
Alterado em 28/04/2025