AC DE PAULA
Dom Quixote Tupiniquim
Textos

SONHONAUTAS

A Grande Jornada de Duarte pelas Sete Maravilhas do Mundo Antigo

Após viajar o mundo observando as Sete Maravilhas do Mundo Moderno, Duarte descobriu que sua linhagem de guardiões tinha a responsabilidade de proteger conhecimentos ancestrais que, se caíssem em mãos erradas, poderiam causar catástrofes mundiais. Ele sempre soubera que havia algo de especial reservado para ele. Desde pequeno, sentia um chamado para uma grande missão, que começou quando ele ganhou uma viagem para conhecer as sete maravilhas. Na hora a euforia e alegria embaçaram a sua mente, e agora, por mais que ele tentasse, não conseguia atinar a razão de ter sido premiado, sequer se lembrava de ter se inscrito para participar do tal concurso.

 

A Grande Pirâmide de Gizé

Intrigado ainda com o que lhe ocorrera, Duarte começou sua jornada pelo Egito, onde a majestosa Grande Pirâmide de Gizé o esperava. Chegando ao sopé da pirâmide, sentiu a magnitude da obra e a presença dos antigos faraós. À medida que explorava suas câmaras e passagens, Duarte encontrou hieróglifos que narravam histórias dos deuses e revelavam segredos perdidos sobre a vida após a morte. Ao decifrar esses mistérios, Duarte compreendeu a verdadeira intenção dos faraós: a busca pela eternidade. Em um instante de revelação, ele se viu transportado para o passado, vivendo por breves momentos como um faraó, sentindo a grandiosidade e o peso de seu poder.

O Mausoléu de Halicarnasso

Seguindo seu destino, Duarte viajou para a antiga cidade de Halicarnasso, onde o Mausoléu, uma das maravilhas, se erguia imponente. Ao caminhar pelos corredores do monumento, Duarte encontrou uma câmara secreta, onde estava guardado um pergaminho que narrava a história de amor entre Mausolo e Artemísia. A emoção dessa descoberta fez Duarte compreender a profundidade do amor eterno e a dor da perda. De repente, o espírito de Mausolo apareceu diante dele, compartilhando histórias de batalhas e conquistas, e agradecendo por manter viva sua memória.

 

A Estátua de Zeus em Olímpia

Em Olímpia, Duarte se encontrou com a grandiosa Estátua de Zeus. Ao contemplar a magnificência do deus dos deuses, uma sensação de respeito e admiração tomou conta dele. Durante uma tempestade repentina, a estátua pareceu ganhar vida. Duarte foi envolto por uma aura divina e ouviu a voz de Zeus, que lhe concedeu visões de antigas competições olímpicas e ensinamentos sobre justiça e liderança. Ao final da experiência, Duarte sentiu-se renovado, com uma nova compreensão sobre o equilíbrio entre poder e sabedoria.

 

Os Jardins Suspensos da Babilônia

Os Jardins Suspensos da Babilônia eram um verdadeiro paraíso na terra. Duarte ficou maravilhado com a beleza e a complexidade dos jardins. Ele encontrou uma jovem guardiã dos jardins, que o guiou através de plantas exóticas e cascatas. A guardiã revelou que os jardins eram um presente do rei Nabucodonosor para sua amada esposa, Amytis, como símbolo de seu amor. Duarte aprendeu sobre a importância de preservar a natureza e o amor em suas várias formas. Os jardins pareciam sussurrar segredos antigos e histórias de paixão e devoção.

 

O Farol de Alexandria

Ao chegar ao Farol de Alexandria, Duarte ficou impressionado com a engenharia avançada que permitia ao farol guiar navegadores através das tempestades. Durante sua visita, uma tempestade inesperada colocou à prova a força do farol. Duarte, junto com os guardiões do farol, enfrentou a fúria da natureza. Em meio ao caos, ele encontrou um antigo livro de navegação que revelava segredos sobre as rotas comerciais e a importância de Alexandria como um centro de conhecimento e comércio. Ao superar o desafio, Duarte compreendeu a coragem e a resiliência necessárias para iluminar o caminho dos outros.

 

O Templo de Ártemis em Éfeso

No Templo de Ártemis, Duarte sentiu a presença poderosa da deusa da caça e da fertilidade. Ao explorar o templo, ele encontrou uma sacerdotisa que o conduziu a uma sala oculta, onde estava guardado um oráculo. A sacerdotisa contou histórias de devoção e sacrifício, e o oráculo concedeu a Duarte visões do futuro e conselhos sobre seu destino. Ele aprendeu sobre a força feminina e a importância da natureza na vida dos antigos. A experiência no templo lhe deu uma nova perspectiva sobre a harmonia entre o homem e o divino.

 

O Colosso de Rodes

A última maravilha, o Colosso de Rodes, era uma estátua gigantesca que simbolizava a vitória e a liberdade. Duarte se sentiu pequeno diante de sua grandeza, mas ao escalar a estátua, ele encontrou inscrições que narravam a história da resistência de Rodes contra invasores. No topo do Colosso, Duarte sentiu o vento da liberdade e entendeu a importância de lutar por seus ideais. A estátua parecia sussurrar contos de coragem e determinação, inspirando Duarte a continuar sua jornada com renovada força.

 

O Destino Chama Novamente

Depois de explorar as Sete Maravilhas do Mundo Antigo, Duarte sentiu-se transformado. Cada experiência havia deixado uma marca profunda em sua alma. Com um coração cheio de histórias e segredos antigos, Duarte sabia que sua jornada estava longe de terminar. Ele olhou para o horizonte, e relembrou suas aventuras pelas Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Com um sorriso no rosto e uma chama de aventura no coração, aguardava ansioso pela próxima etapa de sua incrível missão.

 

Para se distrair até a próxima aventura começar, ele começou a ler um papiro que encontrara numa das maravilhas, a verdade saltava aos borbotões e ele foi dando de cara com a realidade do que os hieróglifos revelavam, de forma um tanto quanto assustadora, já que o papiro informava que as Sete Maravilhas do Mundo Antigo foram as mais extraordinárias realizações arquitetônicas e artísticas da antiguidade. Estas construções, espalhadas pelo mundo conhecido, encantavam e inspiravam todos que tinham a oportunidade de vê-las.

 

A Grande Pirâmide de Gizé (Egito)

O papiro dava conta d que A Grande Pirâmide de Gizé, também conhecida como Pirâmide de Quéops, era a única das sete maravilhas que ainda existia. Localizada na margem oeste do rio Nilo, perto da moderna cidade do Cairo, esta pirâmide foi construída como um túmulo para o faraó Quéops. Composta por aproximadamente 2,3 milhões de blocos de calcário, sua construção permanece um mistério. A pirâmide serviu como um monumento à engenhosidade e à ambição dos antigos egípcios, e sua imponência ainda fascina milhões de visitantes todos os anos. "Para edificar as pirâmides, tumbas e templos do planalto, os antigos engenheiros egípcios aproveitaram o Nilo e suas inundações anuais, usando um engenhoso sistema de canais e bacias que formavam um complexo portuário no sopé do planalto de Gizé" (informam pesquisadores da Universidade de Aix-Marseille)

 

O Mausoléu de Halicarnasso (Bodrum, Turquia)

Situado na antiga cidade de Halicarnasso, onde hoje é Bodrum, na Turquia, o Mausoléu foi construído como um túmulo para Mausolo, um sátrapa do Império Aquemênida, por sua esposa e irmã, Artemísia. Este impressionante monumento, concluído em 350 a.C., era famoso por sua beleza e grandeza, com esculturas e relevos que decoravam suas paredes. Apesar de ter sido destruído por uma série de terremotos, suas ruínas ainda podem ser visitadas, evocando o esplendor do passado.

 

A Estátua de Zeus em Olímpia (Grécia)

A Estátua de Zeus em Olímpia, esculpida por Fídias, estava localizada no santuário de Olímpia, na Grécia. Esta estátua de cerca de 12 metros de altura representava Zeus, o rei dos deuses, sentado em um trono ornamentado. Feita de marfim e ouro, a estátua transmitia a majestade e a autoridade de Zeus. Infelizmente, foi destruída durante o século V d.C., mas relatos de historiadores antigos nos dão uma ideia de sua magnificência.

 

Os Jardins Suspensos da Babilônia (Iraque)

Os Jardins Suspensos da Babilônia são talvez a mais enigmática das sete maravilhas, pois sua existência é baseada em relatos históricos e não em evidências arqueológicas diretas. Diz-se que foram construídos pelo rei Nabucodonosor II, em torno de 600 a.C., em Babilônia, no atual Iraque, para sua esposa Amytis. Esses jardins eram descritos como uma série de terraços elevados, repletos de árvores e plantas exóticas, criando um oásis verde no meio do deserto. Embora a localização exata seja desconhecida, a lenda dos jardins continua a inspirar a imaginação.

 

O Farol de Alexandria (Egito)

Localizado na ilha de Faros, próxima à cidade de Alexandria, no Egito, o Farol de Alexandria símbolo de segurança para os marinheiros navegando à noite em alto mar. É ele quem indicava que existia terra por perto. foi o primeiro farol construído no mundo, uma das maiores realizações da engenharia antiga. Construído por volta de 280 a.C. durante o reinado de Ptolomeu II, o farol tinha uma altura estimada entre 100 e 130 metros. Guiando os marinheiros para o porto de Alexandria, sua luz era visível a grandes distâncias. Destruído por terremotos nos séculos XIV e XV, suas ruínas submersas ainda atraem mergulhadores e arqueólogos.

 

O Templo de Ártemis em Éfeso (Turquia)

O Templo de Ártemis, localizado na antiga cidade de Éfeso, hoje na Turquia, era um grandioso templo dedicado à deusa grega da caça e da fertilidade. Reconstruído várias vezes, a versão mais famosa foi concluída em 550 a.C. O templo era conhecido por suas colunas altíssimas e esculturas intricadas. Infelizmente, foi destruído por um incêndio em 356 a.C. e subsequentemente por invasões. Apesar disso, suas ruínas continuam a atrair turistas e estudiosos interessados na arte e na religião da antiguidade.

 

O Colosso de Rodes (Grécia)

O Colosso de Rodes era uma imensa estátua de bronze do deus Hélios, erguida na ilha grega de Rodes. Construída por volta de 280 a.C., a estátua tinha cerca de 33 metros de altura e comemorava a vitória sobre o cerco de Demétrio I da Macedônia. Localizada na entrada do porto de Rodes, a estátua simbolizava a liberdade e a resistência dos habitantes da ilha. Infelizmente, foi destruída por um terremoto em 226 a.C., mas sua lenda perdura como um símbolo de grandeza e resiliência.

 

No epílogo o papiro informava que explorar as Sete Maravilhas do Mundo Antigo é uma jornada pelo esplendor e a inovação das civilizações passadas. Cada uma delas não só demonstra as capacidades técnicas e artísticas dos povos antigos, mas também nos conecta com a sua busca por beleza, poder e imortalidade.

 

Duarte estava pasmo com o que acontecera, teriam sido as viagens e as aventuras apenas produto da sua própria imaginação??

 

 

AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 05/06/2024
Alterado em 05/06/2024
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