A quem interessa o caos? A pergunta parece ser mera figura de retórica e a resposta, só para contrariar o Caetano, é certa, concreta, insofismável como dois e dois são quatro mesmo na matemática moderna da superfície da terra plana.
Transtorno psicológico profundo, mais conhecido como radicalismo extremista, seja ele de direita ou de esquerda, é o resultado. Há fatores no entanto que tornam um dos lados mais perigoso e inconsequente que outro, a violência e a violenta paixão às armas em seu sentido literal.
Já me posicionei a respeito, nunca votei em nenhuma dessas folclóricas figuras, e saibam que com as pedras que eventualmente me atirarem pelo meu posicionamento político, ou a ausência dele, eu reforçarei os alicerces das minhas próprias razões.
Não condeno quem tenha votado em um ou outro, pois entendo que tiveram sim, a intenção de que seus escolhidos fizessem o melhor. Mas já aprendi que eles sempre fazem o melhor é para si próprios e pra turma da rua de cima, se é que vocês querem me entender.
Mas o que eu não consigo entender é o fato de seus eleitores continuarem cegos quando as barbaridades começam a aparecer, mas enfim, não tenho procuração divina para julgar comportamentos, por isso sigo minha caminhada observando e me espantando muitas das vezes.
Acredito tanto nos dois como acredito na folclórica figura de Noel, o bom velhinho! Não tenho memória curta para esquecer a grana dos trambiques e falcatruas que escoou pelo ralo do esgoto da corrupção no governo do ex presidiário e dos postes que ele plantou.
Assim como me lembro, perfeitamente bem dos absurdos praticados pelo indisciplinado capitão, bem como sua falta de respeito e empatia para com o sofrimento alheio, seus deboches, misoginia, falas autoritárias, e incentivo às armas, e quanto ao ultimo item, temos ai o resultado, tentativa de atentados a bomba, ataque as instituições, os mais antigos, guardadas as devidas proporções, se lembrarão do Caso do Riocentro em 1981, durante o regime militar, para alguns os fins justificam os meios!
Aqueles que entram no jogo político devem saber que não se pode vencer sempre, mas, mudando de pato pra ganso, concurso bom é aquele que a gente vence. Se o resultado for insatisfatório a culpa é do outro, da mídia, da fraude eleitoral, das condições do tempo, do pênalti que o juiz não deu, ou da namorada que não quis dar, então entra em cena a famosa tentativa de ganhar no tapetão.
Na minha humilde opinião existe sim um causador da derrota do capitão, o peixe, aquele que morre pela boca, afinal quem como ele fala o que não deve colhe os frutos do que falou! O autor é dramaturgo, poeta, compositor. acdepaula09@gmail.com