A VACINA E A RAPADURA
O poder é um doce de origem açoriana em formato de pequenos tijolos com sabor semelhante ao do açúcar mascavo, aqui no Brasil é uma iguaria apreciada sem moderação por qualquer um que exerçacargo público, e principalmente pelos políticos, que quando conseguem se eleger jamais querem largar abrir mão da mamata e por isso eles quebram a dentadura mas não largam a rapadura.
Nas plagas tupiniquins temos um governante que até agora não desceu do palanque, é um eterno candidato, mas como ele próprio faz questão de dizer é ele quem manda e por isso faz exercer a sua autoridade.
O Art. 196 da Constituição Federal/1988 diz que;A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
As atitudes tomadas pelo presidente desde o início da pandemia do Covid19 nos revela que ao menos para ele, a teoria na prática é muito diferente.Recentemente, fingindo ignorar o protocolo a ser cumprido para que uma vacina seja aprovada pela ANVISA ele mete os pés pelas mãos seguindo no contra fluxo de atitudes antes tomadas.
Mesmo contra pareceres científicos afirmando a não comprovação da cloroquina, sua excelência tornou-se garoto propaganda do medicamento ineficaz. Seria talvez um sonho de infância ser astro de comercial?
No entanto para contestar a compra pela federação da vacina produzida em parceria com um estado cujo governador é seu desafeto politico, ele se recusa a autorizar eventual compra alegando que a mesma não tem eficácia comprovada. E pior ainda, por ela ser produzida na China!
“Mesmo sem eficácia cientificamente comprovada, o Governo Federal pagou neste ano seis vezes mais pela matéria-prima importada da Índia para produzir cloroquina nos laboratórios das Forças Armadas do que desembolsou pela substância em maio de 2019. De acordo com levantamento da Folha de S. Paulo, a mesma empresa, sediada em Campanha (MG), vendeu o produto para o Comando do Exército e para o Ministério da Saúde, no intervalo de um ano, com uma diferença de 500%. O preço do quilo saiu agora por R$ 1.304, quase seis vezes aquele pago pelo Ministério da Saúde em contrato assinado em maio de 2019, quando o Governo Federal desembolsou R$ 219,98 por quilo. Nos dois casos, o sal difosfato, insumo da cloroquina, foi importado de um mesmo fabricante da Índia, o Laboratório IPCA. O Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEx) comprou 500 quilos da matéria-prima, totalizando R$ 652 mil. O Exército adquiriu o produto sem licitação, e a compra faz parte das ações de enfrentamento à pandemia.”
É assim que a banda toca e pelos poderes lhes concedidos pelo voto, ele o presidente, é o dono da caneta e assina ou não o que bem entender.
É um grande risco se a influencia politica for o fator determinante para a aprovação ou não da vacina produzida em parceria com empresa chinesa e o Instituto Butantã, em São Paulo.
Para o presidente no entanto, o que está em jogo infelizmente é simplesmente a sua permanência no poder para continuar roendo a rapadura. Ele deve ter mandado reforçar a dentadura!!
A verdade é que para este mal que acomete os políticos no Brasil não existe vacina nem vachina!