RESPOSTA 2
Meu talentoso e considerado amigo Monsyerrá Batista, curiosamente ou não, Michel Temer foi eleito pela mesma quantidade de votos de dona Dilma, e Cunha e Renan, pertencem ao mesmo partido do vice presidente, o PMDB, aquele que vive pendurado em todo e qualquer governo há anos, e aliado do partido da presidente, até a pouco.
Concordo quando você diz das manipulações políticas no Planalto,o processo contra o Renam anda montado em um pangaré paraguaio, o do Cunha galopa em vigoroso corcel.
As acusações contra os tucanos dormem em berço esplêndido, cogita-se um ministério para o senhor Lula pois com foro privilegiado ele escapa das operações da Lava Jato, ministro pede exoneração por um dia apenas para poder votar a favor do governo, Cunha faz de tudo para melar qualquer proposta da situação. É dose pra leão!
O Direito é uma matéria empolgante e polêmica sujeito ao crivo das interpretações, na verdade não existe uma verdade absoluta, cada um dos protagonistas de um processo, e ou seus defensores, analisam os fatos pela sua ótica opinativa de convencimento.
Ao final vai prevalecer não apenas o entendimento de uma sentença monocrática, mas sim a decisão de um colegiado, tal e qual o foi no Processo 470, mais conhecido por Mensalão.
O bom da democracia é exatamente o direito ao “jus sperniend” daquele que não se conforma com uma decisão judicial. Em uma rosa alguns veem apenas as pétalas aveludadas, outros no entanto só enxergam os espinhos.
Questão de ponto de vista. Eu assim como muitos outros brasileiros enxergo motivos que abalizam a pretensão. Você, e muitos outros brasileiros, não veem motivos que alicercem tal medida.
Reale Jr., ex-ministro da Justiça no governo Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), diz que a presidente foi "omissa" diante da corrupção.
Outro jurista pró-impeachment, Flávio Bierrenbach afirma que a gestão Dilma se tornou "ilegítima".
O advogado e professor de direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) René Ariel Dotti aponta a existência de um "crescente sentimento nacional de reprovação do governo federal".
Celso Antônio Bandeira de Mello, professor da Faculdade de Direito da PUC-SP, assinou um parecer solicitado pela defesa da presidente e diz que "tudo isso é apenas uma agitação sem base jurídica".
Coautor do parecer, Fábio Konder Comparato, professor emérito da USP, diz que o cenário de hoje é "totalmente diferente" do de 1992.
Na mesma linha segue Dalmo Dallari, também professor emérito da USP. "Podem ter até havido irregularidades formais, mas não configuram crime de responsabilidade".
Assim meu grande poeta amigo, vamos nós cuidar da nossa poesia, da nossa música, da nossa sensibilidade, e dar um tempo neste assunto áspero e insólito, muito embora nossos pensamentos divergentes.
Adoro a democracia pois afinal já vivi em um período em que até pensar era proibido!!!
AC De Paula
#poetaacdepaula
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 11/03/2016