EU, GARIMPEIRO!
eu coleciono palavras,
lanço meus versos a esmo
garimpeiro de mim mesmo
meu coração é a mina
escura, profunda e triste
na qual a saudade insiste,
brinca, machuca, persiste
feito dengo de menina!
na ponta de cada estrela,
tanto brilho, tantos sonhos,
tanta lembrança encantada
de tudo o que já fomos,
sentimentos são imbróglios
que nos abalam por inteiro,
e fazem chover nos olhos,
eu, de mim, sou garimpeiro!
AC de Paula.
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 24/04/2014
Alterado em 09/05/2014