sempre é lugar e hora
para o encanto da poesia,
quantos poemas já fiz
no balcão da padaria!
na fila, no banco da praça,
a pé, no metrô, ou deitado,
entre os gritos das buzinas,
e o cheiro da gasolina,
no trânsito engarrafado!
se a inspiração se apresenta,
não me faço de rogado,
encaro, nem faço careta,
lápis, papel e caneta,
tinta azul, vermelha ou preta,
meio assim, até no tranco,
cordel, soneto,ou ciranda,
trova, haikai, ou verso branco!
AC de Paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 30/08/2013