não sei se é vício ou estilo,
ou se o que sobra é defeito,
escrevo assim do meu jeito,
alguns gostam, muitos não,
e não lhes tiro a razão
pois devem ter melhor tino,
eu por vezes desatino,
esqueço a rota do destino,
e ponho os pés pelas mãos!
sou réu que assume a culpa
desses loucos desvarios,
meu trem patina nos trilhos,
onde o vento faz a curva,
mas não me altera os brios,
me ofuscam as luzes, os brilhos,
e conservo as vistas turvas,
quando enxergar não convém!
eu não estou nem aí,
remexo a rima e o verso,
piuííííí !!! lá vem o trem!
AC de Paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 22/08/2013
Alterado em 22/08/2013