eu assumo as consequências
da projeção do futuro,
não fico em cima do muro,
eu tento virar a mesa,
danço no fio da navalha,
o desafio eu encaro,
o meu barco não encalha,
e vou lhe deixar bem claro,
eu sei que o tempo presente
vai se perder no horizonte
quando o amanhã virar ontem,
livre, leve, solto, e raro!
eu nada disso pretendo,
não procure me entender,
e se tocar o telefone
é melhor não atender,
eu mesmo não me entendo
o marasmo me entedia,
coisa pouca não me abala,
juro, já quebrou a cara
quem jurou que me entendia!
AC de Paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 28/06/2013