se o verso me bate à porta
não me faço de rogado
em ser tão privilegiado
e deixo fluir um poema!
ele nunca vem sozinho,
sempre bem acompanhado,
de lembranças, flores, e espinhos
das paixões fora de hora
que encontrei pelos caminhos!
das estrelas de um olhar,
de beijos quentes, molhados
de saudade e ternura,
do perfume de um corpo,
de sonhos, de desencontros,
do calor da solidão,
alegrias e lamentos,
que como toda iguaria,
se aquece em fogo brando
no caldeirão de sentimentos!
AC de Paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 07/06/2013