SEM RAZÕES !
na perplexidade
de uma corda bamba,
dança no fio da navalha,
a dúvida cibernética,
que analisa a relevância,
de uma louca lucidez!
e os sonhos mofados,
no final do arco-íris,
quedam-se
ante a insignificância,
de ilustres desconhecidos,
vítimas do moto contínuo!
e os anjos em revoada,
feito querubins kamikases,
quase às ráias da loucura,
inseridos em um contexto
de sedução e magia,
imitando Dom Quixote
contra moínhos e dragões,
reprimem o instinto selvagem,
evitando as arestas
de policromicos estilhaços,
perdidos nos devaneios,
sem motivos e sem razões!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 05/01/2007
Alterado em 05/01/2007