dos sonhos que já sonhei
dos amores que já tive
dos anseios que contive
já quase não sei dar conta,
voaram nas asas do vento
que levou-me as lembranças,
que apagou as estrelas
e o brilho da esperança!
não há fogueira em meu peito
como em outrora havia,
meu coração é um barco
que deriva em calmaria!
não há razão em sonhar
de um jeito compulsivo
se a flecha não vai ao alvo,
se o sonho for impossível!