eu não reclamo da vida,
não há motivo ou razão,
quase ao final do combate,
quase ao final da partida,
quero o meu gol de empate
pra ir pra prorrogação!
antes de soar o apito
da tal hora derradeira,
ou no boteco da praça
pedir outra saideira,
eu tiro da algibeira o
meu conhecimento quântico,
já chorei amor perdido,
feito último romântico
e espalho aos quatro ventos:
gosto da vida que vivo,
entre versos e canções,
e como o Rei disse um dia,
foram tantas, as emoções!