O BOBO DA CORTE!
Pátria minha tão tristonha
com os desmandos e vergonhas
que ao povo todo assola,
é a sede do poder
e não há como conter,
a ganância que extrapola!
quem souber que me responda;
qual a mágica do espelho,
a ética do conselho,
a solução do problema,
o responsável direto,
pelos tais atos secretos
inseridos no esquema?
parece até brincadeira,
a maldição da cadeira
do congresso não tem cura,
sanguessugas, peculato,
improbidade, estelionato,
e a vida continua!
a comissão executiva
das normas resolutivas
não resolveu o dilema,
da falta de patriotismo
do tal corporativismo,
é rico demais o tema!
é pior do que parece
tudo o quanto acontece
e na maior cara dura,
escândalo virou rotina
corrupção e propina,
são males que não têm cura!
o "rei" não sabe de nada,
e com a maior cara lavada,
faz discurso e estardalhaço,
e o eleitor vê no espelho
seu grande nariz vermelho,
ele, da corte, é o palhaço!
antonio carlos de paula
poeta e compositor