eu garimpo as estrelas sob um céu de diamantes nas cavernas do espaço junto lunares pedaços e assim aos poucos faço um selênico mosáico!
as ondas quebram na praia da ilha do meu pensamento e assim por um momento entre o mistério e a clareza a dúvida e a certeza do que é e o que não é não concluo coisa alguma gaivotas cruzam os ares e eu mergulho nos mares em que singram os descaminhos!
será amor ou paixão sem razão fora de hora o que me invade agora o que me faz escutar tão angélicos acordes pode ser que não concordes com o meu ponto de vista mas tudo passa com o tempo pro lado que sopra o vento nada no mundo é pra sempre!
escrito nos pergaminhos ou quem sabe nas estrelas e no espelho das águas se refletem minha mágoas faço parte da paisagem o amor pede passagem e o destino da tal viagem eu confesso que não sei no auge dos desvarios já queimei os meus navios sou o fruto da miragem que eu mesmo inventei!