AC DE PAULA
Dom Quixote Tupiniquim
Textos
LUZ DAS ESTRELAS !
se não me falha a memória
era uma vez, diz a história,
num lugar não tão distante,
havia reis e raínhas,
petróleo e andorinhas,
arapongas de rapina,
sabiás e diamantes!
mandatários bucaneiros,
batalhões de embusteiros
na paisagem da planície,
e não me venham dizer,
nem tentar me convencer,
de que tudo isso é tolice!
índios de tênis e sunga,
já esquecidos da tunga
que a tanga lhes levou,
dirigiam caminhonetes,
usavam raybam, topetes,
celular, computador!
nada era como dantes
no tal quartel de Abrantes
que eu não sei dizer se fica,
no alto ou no pé do morro,
não sei se fico, ou se corro
a beber água da bica!
qual o morcego, da luz,
ou o diabo, da cruz,
por mil razões e motivos,
quem era esperto fugia
da lâmina que reluzia
nos juros do rotativo!
mudança no mundo, é sina,
tem Coca-Cola na China
e um negro na Casa Branca,
mas a corrupção notória,
invade os rincões da história
pois a porta não tem tranca!
montei meu cavalo marinho
e as ilusões do caminho
busquei e não pude vê-las,
e sendo assim, eu lamento,
ei que o beijo do vento
apagou a luz das estrelas!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
se não me falha a memória
era uma vez, diz a história,
num lugar não tão distante,
havia reis e raínhas,
petróleo e andorinhas,
arapongas de rapina,
sabiás e diamantes!
mandatários bucaneiros,
batalhões de embusteiros
na paisagem da planície,
e não me venham dizer,
nem tentar me convencer,
de que tudo isso é tolice!
índios de tênis e sunga,
já esquecidos da tunga
que a tanga lhes levou,
dirigiam caminhonetes,
usavam raybam, topetes,
celular, computador!
nada era como dantes
no tal quartel de Abrantes
que eu não sei dizer se fica,
no alto ou no pé do morro,
não sei se fico, ou se corro
a beber água da bica!
qual o morcego, da luz,
ou o diabo, da cruz,
por mil razões e motivos,
quem era esperto fugia
da lâmina que reluzia
nos juros do rotativo!
mudança no mundo, é sina,
tem Coca-Cola na China
e um negro na Casa Branca,
mas a corrupção notória,
invade os rincões da história
pois a porta não tem tranca!
montei meu cavalo marinho
e as ilusões do caminho
busquei e não pude vê-las,
e sendo assim, eu lamento,
ei que o beijo do vento
apagou a luz das estrelas!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 09/10/2009
Alterado em 09/10/2009
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