EI...VOCÊ!
ei... você, que por acaso,
aí em frente à telinha,
aquém e além do horizonte,
que meio triste ou contente,
neste ou noutro continente,
mordeu a isca do verso,
sem motivo aparente,
ou sem motivo nenhum!
sem julgar as aparências,
conservando a coerência,
do interesse comum,
comprovando que o universo,
é tão imenso, e tão perto,
e cabe na palma da rima!
que o buraco é mais em cima,
que o bom senso nos ensina,
a mergulhar bem no fundo,
no além-mar dos sentimentos,
e colher estrelas marinhas,
cintilantes de poesia !
ei...você, que decifrou,
a intenção do poema,
o enígma do dilema,
a ilusão de um sonhador,
que sabe ler nas entrelinhas,
destas mal traçadas linhas,
adeus..., que eu já me vou !
antonio carlos de paula
poeta e compositor
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