POVO TAMBÉM É POESIA ! é preciso perder a pose, descer do salto, sair do palácio de cristal, da hermenêutica poética, e conviver com a verdade do arrabalde periférico, entender sua linguagem, o dente da engrenagem, seus anseios e receios, suas neuras e rotina, do palco da comunidade, ir descerrar a cortina, e andar pelos botecos, tendas, becos, labirintos, feito homem das cavernas, do muro, sair de cima, sem pretensão ou vaidade, por vontade ou ironia, constatar a realidade, povo também é poesia !