CORAÇÃO DE POETA !
meu pacato coração
que há tempos me acompanha,
não sei bem qual a razão,
já não bate, só apanha !
foram tantas as emoções,
que aliadas à saudade,
serão os motivos, razões,
ou, a data de validade ?
mas, coração de poeta,
explode de adrenalina,
e procura a rima certa,
dentro da alma deserta,
na luz do sol, que desperta,
ou na luz do poste da esquina !
ou no balcão da padaria,
em que a moça, massa, trigueira,
lhe serve um pastel de feira,
seu sorriso é de marfim! ,
poeta não é de ferro,
e para ser bem sincero,
e não é só porque quero,
encontrar a frase certa,
que vá ao alvo, ligeira,
feito uma flecha guerreira,
é que acabou a brincadeira,
o poema chegou ao fim !
antonio carlos de paula
poeta e compositor
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