um copo de cerveja, quem quiser que me acompanhe, é um bolo de cereja, uma taça de champanhe, é um riso de criança, é pés descalços na areia, é acreditar na esperança, quem espera sempre alcança, não fuja da brincadeira !
é jogar conversa fora, é a chuva na vidraça, é ver o tempo que passa, é sem medo, e sem vergonha, sentar no banco da praça !
e no balcão da padaria pedir uma média escura, reconhecer seus defeitos, saber que tem o direito de cometer mil loucuras !
é doar sem receber, é sorrir, dizer bom dia, é disfarçar a tristeza, com empenho e destreza, é acreditar na poesia !
é andar de madrugada tomando banho de lua, comer pastel, feijoada, saber que tudo é nada, e que a vida continua !
é receber o salário expresso no miserith, é ver os anos passando num doce balanço, à caminho do futuro, em disparada, zunindo, é ver o peixe no aquário, e o seu cachoro latindo !
é passear de mãos dadas, sem receio e sem pudor, é tanta coisa, e é nada, soltar o nó da garganta, ou quem sabe, da gravata, é comemorar um goool !
o bom senso recomenda, e a realidade me diz, que pra achar a felicidade, é preciso ser feliz !