ouço o ronco dos trovões
que ecoam no meu peito,
prenuncio de tempestade,
a nostalgia me invade,
às vezes fico assim,
sem haver nenhum motivo,
não sei bem o que acontece,
mas porém não me apetece,
deblaterar as razões !
são seis dezenas de anos,
eu confesso, bem vividos,
e para lhe ser bem franco,
não passei a vida em branco !
o homem foi pro espaço,
eu, poeta, olhei a lua,
dancei fora do compasso,
mas a vida continua!
e pra provar que não minto,
jogo do primeiro ao quinto,
aposto, e acho que ganho!
as emoções se condensam,
o desalento é tamanho,
nos olhos mareja um pranto,
não quero pagar pra ver,
ou eu muito me engano,
mas acho que vai chover !!!
antonio carlos de paula
poeta e compositor
AC de Paula
Enviado por AC de Paula em 08/08/2008
Alterado em 08/08/2008