reluz clara como o dia
e nos seduz tua poesia
isenta de julgamentos,
segues poeta, buscando,
no artesanato das palavras
esculpir os sentimentos!

no epicentro do teu universo
transformas tudo em versos,
dores, mistérios, carinhos,
noites, tardes, madrugadas,
emoções desenfreadas,
luares, flores, espinhos!

pranto, brisa, vendavais,
feito Dom Quixote vais
bronzeando as ilusões,
lutando contra os moinhos,
e são muitos nos caminhos
dessa vida, os dragões!

no entanto não te abates,
vais enfrentando os combates
procurando as soluções,
que o verbo rimar, conjugues,
porém te peço, não julgues,
meus versos sem pretensões!!

antonio carlos de paula
  poeta e compositor