VITRAL !
quando o jogo começa
eu vou juntando as palavras,
pedra e anjo não se encaixam
e eu troco a combinação !
e surgem encantos, segredos,
mistérios, coragem, medos,
um caco roxo de saudade,
outro vermelho, de paixão,
um outro verde de esperança
que no tabuleiro dança,
e faz contraste à solidão !
e de pedaço em pedaço,
às vezes chego ao final
e vejo o sol que atravessa
o colorido translúcido
do poético vitral !
antonio carlos de paula
poeta e compositor