um dia, na taça do amor
eu bebi felicidade,
hoje a tristeza invade
o meu pobre coração,
e caminhando tão triste,
pelas ruas vou à êsmo,
à procura de mim mesmo,
me encontro na solidão!
e na taça da saudade,
me embriago de desejo,
te procuro, não te vejo,
no meio da multidão,
meu coração solitário,
cheio de razão reclama,
mas no peito de quem ama,
nunca morre uma paixão!
não dá pra esquecer
de quem se ama,
a paixão é uma chama
mais ardente que o sol,
e pra me torturar
me deixar louco,
o perfume do teu corpo,
não sai mais do meu lençol!